Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

H. P. LOVECRAFT
(  PORTUGAL  )

 

Howard Phillips Lovecraft (Providence, Rhode Island,
20 de agosto de 1890 — Providence, Rhode Island, 15 de março de 1937), mais conhecido como H. P. Lovecraft, foi um escritor estadunidense que revolucionou o gênero de terror, ficção estranha, ficção científica, fantasia e horror, atribuindo elementos típicos dos gêneros de fantasia e ficção científica principalmente nos Mitos de Cthulhu.

Foto e biografia:

https://pt.wikipedia.org/

 

TEXTOS EM INGLÊS  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS                                      

 

 

LOVECRAFT, H. P.  Os fungos de Yuggoth. Tradução de Nicolau Saião.  São Pedro de Alcântara, SC: Nephelibata Edições, 2011. 
112 p.  Exemplar n. 12 de uma edição de 60.                    
                                              Ex. biblioteca de Antonio Miranda
 




I         The Book

The place was dark and dusty and half-lost
In tangles of old alleys near the quays.
Reeking of strange things brought in from the seas,
And with queer curls of fog that west winds tossed.
Small lozenge panes, obscured by smoke and frost.
Just shewed the books, in piles like twisted trees,
Rotting from floor to roof — congeries
Of crumbling elder lore at little cost.

I entered, charmed, and from  cobwebbed heap
Took up the nearest tome and thumbed it through,
Trembling at curious words that seemed to keep
Some secret, monstruous if one only knew.
Then, looking for some seller old in craft,
I could find nothing but a voice that laughed.

 

III   THE KEY

I do not know what windings in the waste
Of those strange sea-lanes brought me home once more,
But on my porch I trembled, white with haste
To get inside and bolt the heavy door.
I had the book  that told the hidden way
Across the void and through the space-hung screens
That hold the undimensioned worlds at bay,
And keep lost aeons their own demesnes.

Aat last the key was mine to those vague vision
Of sunset spires and twilight woods that brood
Dim in the gulfs beyond  this earth´s precisions,
Lurking as memories of infinitude,
The key was mine, but as I sat there mumbling,
The attic window shook with a faint fumbling.


XXI. NYARLATHOTEP

And at the last from inner Egypt came
The strange dark One to whom the fellahs bowed;
Silent and lean and cryptically proud,
And wrapped in fabrics red as sunset flame.
Throngs pressed around, frantic for his commands,
But leaving, could not tell what they had heard;
While through the nations spread the awestruck word
That wild beasts followed him and licked his hands.

Soon from the sea a noxious birth began;
Forgotten lands with weedy spires of gold;
The ground was cleft, and mad citadela of man.
Then, crushing what he chanced to mould in play,
The idiot Chaos blew Earth´s dust away.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Nicolau Saião

 

 

  1. O Livro

O lugar era escuro e poeirento, meio perdido
Num labirinto de vielas junto aos molhes,
Cheirando a coisas raras trazidas de outros mares,
Envolto em estranhas névoas agitadas p´lo vento.

Uns vidros em losango, que a geada e o fumo velavam
Deixavam entrever pilhas de livros, como torcidas árvores
Desde o sobrado ao tecto — putrefacto amontoado
De sapiência antiga a baixo preço. Enfeitiçado

Entrei e dum montão cheio de teias
Um cartapácio tirei e ao acaso folheei,
Estremecendo ao ler palavras raras que pareciam
Esconder de olhares humanos um prodigioso segredo.

E então, quando o vendedor astuto em volta quis achar
Apenas um eco de gargalhadas pude encontrar.



III.    A CHAVE

Não sei que deambulações pelas desertas
E estranhas ruas do porto me levaram
Até ao lar. No vestíbulo comecei a tremer
Lívido com a pressa de entrar e ele me achar
Trancado a ferrolho por trás da pesada porta.

Tinha o livro que indicava a via oculta
Que atravessa o vazio e as suspensas telas espaciais
Que sustentam em suas raias os mundos sem dimensão
E guardam a eternidade no domínio que lhe é próprio.

Por fim era minha a chave daquelas vagas visões
Espirais ao sol poente bosques crepusculares
Gerando o opaco nos abismos além dos limites da terra
Ocultando-se como memórias de infinidade.

Era minha a chave, mas enquanto ali estava
Sentado e balbuciando
No sótão uma leve pressão fez abanar a janela.

 

XXI.   NYARLATHOTEP

Do interior do Egito eis que por fim chegou
O estranho Obscuro ante quem os felás se inclinavam;
Silencioso e descarnado, de enigmática altivez
Ia envolto em panos vermelhos como as chamas do sol-pôr.

À sua volta juntavam-se multidões ansiosas p´lo ditame
Mas ao deixarem-no não sabiam contar que coisas tinham
ouvido;
Entretanto, pelas nações se difundia a pavorosa notícia
De que, lambendo-lhe as mãos, o seguiam bestas selvagens.

Cedo começou no mar um daninho nascimento;
Em terras esquecidas cúspides douradas cobriam-se de ervas ruins;
O chão abriu-se e as auroras dementes abateram-se
Sobre as tremebundas cidadelas dos homens.

Então, esmagando o que por pirraça ele moldou
O Caos insensato o pó da Terra assoprou.


*

VEJA e LEIA outros dos U. S. A. em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/est_%20unidos_amc/estados_unidos.html


Página publicada em fevereiro de 2024.

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar